segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pessoas Trasnparentes Fazem a Diferença


Há muitos anos um poderoso e inteligente príncipe queria encontrar a mulher da sua vida. Seu pai estava doente e ele estava para se tornar rei. Porém, não queria errar na escolha, afinal de contas a jovem com quem se casaria se tornaria a rainha. Sonhava que quem reinasse com ele fosse gentil, dócil, amável e principalmente transparente.

O maior medo do futuro rei era de que a mulher com quem se casasse valorizasse mais seu reino do que ele mesmo, mais os privilégios da corte e seus tesouros do que o seu amor. Os ministros do reino consideravam a preocupação do príncipe imatura. Alguns o achavam frágil e pouco inteligente, indigno da coroa.

Consultou os sábios para saber como não errar nessa decisão tão importante. Os sábios disseram que ele deveria casar-se com uma jovem riquíssima do próprio reino ou, melhor ainda, deveria desposar a filha de um poderoso rei de outra nação. Assim, alargaria suas fronteiras.

Escolher a futura rainha era importante para manter a unidade do reino. Muitos achavam que se o príncipe não mostrasse inteligência para encontrar sua esposa, não teria inteligência para governar seu reino.

Desanimado com os conselhos que lhe deram, o príncipe saiu pelos campos a pensar. Depois de horas de meditação, caiu-lhe algo na cabeça. Levou as mãos para ver
o que era e ficou fascinado, era uma semente amarela e pequena. De repente, veio-lhe a euforia, pois encontrara sua resposta. Parecia embriagado de alegria.
Resolveu promover uma festa para que as moças interessadas em casar-se com ele pudessem apresentar-se. Foram convidadas jovens de vários outros reinos, bem como as do seu território, especialmente as mais ricas.

Trabalhava no castelo, como serva, uma senhora que tinha uma linda e singela filha, chamada Priscila. Quando comunicou a Priscila que o príncipe iria casar-se e que ele daria uma grande festa para escolher a noiva, ela disse que se apresentaria como candidata. Priscila o admirava sem o conhecer pessoalmente, pois sua mãe sempre contava sobre a bondade, simplicidade e inteligência do jovem herdeiro.

Uma mulher rica do reino, cuja filha participaria do concurso, ficou sabendo da intenção de Priscila. Chamou-lhe a mãe e, com arrogância, disse-lhe:
— Sua filha está delirando, sonhando com o impossível! A filha de uma serva jamais poderá ser uma rainha. É contra os princípios.
Profundamente entristecida, mas achando que essa mulher estava correta, a mãe de Priscila comentou as frases cortantes que ouvira. A jovem, abalada, rebateu:
— Mamãe, nós somos pobres, mas somos seres humanos! O dinheiro compra carruagens, mas não compra a felicidade, compra roupas tecidas com fios de ouro, mas não compra o valor de uma pessoa — falou a jovem com dignidade.
Apesar de ser pobre, Priscila queria ser tratada com dignidade. Sabia que não tinha chance nenhuma de ser a escolhida, mas queria aproveitar a oportunidade para ficar perto do príncipe. Amava um desafio. Ela possuía uma beleza interior que contagiava as pessoas. Muitas jovens ricas gostavam de ficar perto dela.
— Priscila tinha três jóias que valiam mais que diamantes: simplicidade, generosidade e transparência.


Algumas jovens filhas de lordes eram boas alunas, conseguiam notas altas nas provas, mas simulavam seus comportamentos. Ninguém sabia o que elas realmente pensavam ou sentiam. Gostavam de se exaltar e contar vantagens, em busca das migalhas dos aplausos. Algumas mentiam até para si mesmas.


Entre essas jovens estavam Helena e Barbie. Elas conheciam Priscila e tinham inveja dela, não admitiam que a filha de um camponês com uma empregada do palácio fosse tão sociável e cativante. Duas semanas antes do concurso, elas a encontraram e a estimularam a participar dele. Pareciam estar sendo generosas.


Na realidade, estavam simulando sua verdadeira intenção. Queriam que Priscila fosse zombada publicamente, pois achavam que somente alguém perturbada poderia ter a coragem de concorrer ao lado delas e de outras belas moças, com os mais belos vestidos e com as mais belas jóias do reino.

O grande dia chegou. Centenas de jovens finamente trajadas estavam no saguão do grande palácio. Ao ver Priscila e observar seu vestido de cima a baixo, algumas jovens não contiveram seu sorriso de deboche. Aparentemente seu vestido era o mais simples e o mais feio. Helena e Barbie se aproximaram uma da outra e disseram:
— Coitada! Descobriram a boba da corte.
Priscila ouviu que estavam zombando dela e entendeu afinal qual era a verdadeira intenção delas.

De repente, ao som de trombetas, o príncipe apareceu com seus ministros, generais e sábios do reino. Todas as jovens suspiraram. Ninguém sabia o que as aguardava. Nem os que rodeavam o príncipe sabiam como se daria o processo de escolha. Um momento solene de silêncio se fez. Subitamente o príncipe abriu a boca e aos brados lançou um desafio:
— Cada uma de vocês receberá uma semente para ser cultivada. Daqui a três meses darei um grande baile. Aquela que me trouxer a mais linda flor será a escolhida para ser a rainha — disse o príncipe com singeleza e espontaneidade.
Todas as moças acharam estranho o desafio do príncipe. Era muito simples a tarefa. Animadas, a maioria saiu do palácio convicta de que receberia a coroa. Os sábios e os ministros do reino menearam a cabeça achando que realmente o jovem era despreparado para governar. Jamais viram um príncipe tão ingênuo e destituído de inteligência. Um cargo tão grande merecia um desafio à altura, pensaram.

Várias pretendentes, julgando-se espertas, entenderam que o príncipe pretendia na verdade era que o estilo dos cabelos, das vestes e dos movimentos do corpo fossem tão belos como uma flor.

Priscila pegou a sua semente, plantou-a num vaso e, apesar de pouco entender de jardinagem, cuidava da terra com muita paciência e ternura. Sonhava com a planta que nasceria e com a belíssima flor que dela surgiria. Às vezes, libertava sua imaginação e sentia até seu perfume.
Passou-se uma semana e a planta não nasceu. Priscila ficou preocupada. Regava mais ainda, deixava cair a cada hora algumas delicadas gotas de água. Duas semanas se passaram e o broto não surgiu. A moça esmerou-se ainda mais nos seus cuidados. Aconselhou-se com pessoas experientes.

Alguns jardineiros disseram que a semente não nasceu porque ela colocou muita água, outros, adubo em excesso, e ainda outros porque compactou demais a terra do vaso. Todos foram unânimes em dizer que, independente da causa, se a semente não eclodiu em quinze dias dificilmente nasceria. Desesperada, via seu sonho cada vez mais distante. Apesar da frustração, não conseguia dissipar seu amor pelo príncipe.
Um mês se passou e o vaso continuava sem vida. Enquanto derramava as gotas de água, as gotas de lágrimas também caíam no recipiente. Dois meses se passaram e seu coração estava partido. A flor não brotou e seu coração se entristeceu.

Três meses se passaram e o pequeno vaso continuava estéril, sem vida. Vendo-a abatida, as pessoas próximas aconselharam que ela jamais retornasse ao concurso. Todos sabiam que Priscila era gentil, mas, ao mesmo tempo, determinada e teimosa. Depois de muito meditar e de estar consciente de que fez de tudo ao seu alcance, disse, para espanto de todos, que iria ao baile e levaria seu vaso, mesmo sem planta.
— É loucura! — diziam os amigos.
— Será um vexame! — diziam os parentes.
Sua mãe fez um último esforço para ela não retornar ao palácio. Vendo a dor da mãe, Priscila derramou novamente algumas lágrimas que borraram a sua maquiagem e molharam seu vestido simples. Para consolar a mãe, disse-lhe:
— Poderei passar vergonha mais uma vez, mamãe, mas serei honesta comigo mesma. Não consegui cultivar a semente e vou assumir meu erro.
Quando chegou ao baile, perturbou-se muitíssimo. Viu todas as outras pretendentes segurando vasos com as mais lindas flores, uma mais linda do que a outra. Os vestidos combinavam com as cores das pétalas. Era algo sublime.
Ao ver Priscila, mais uma vez, várias pretendentes debocharam dela. Dessa vez o deboche foi mais aparente. Deram gargalhadas incontroladas, não apenas porque não possuía jóias e seu vestido era simples e fora de moda, mas porque seu vaso não tinha flor, não possuía vida. Humilhada, começou a entrar em pânico e pensou em desistir.
De repente, as cometas tocaram triunfalmente. Todas ficaram em profundo silêncio. Quando o príncipe chegou, elas suspiraram. Ele pediu para que elas formassem filas. Elas, eufóricas, enfileiraram-se. O príncipe se aproximou de cada uma delas. Olhava para seus olhos e para a formosura da flor. Em seguida, perguntava seus nomes.

Quando chegou diante de Priscila e viu o vaso sem flor e seu vestido com gotas de lágrimas, meneou a cabeça e nem sequer seu nome perguntou. As moças que estavam próximas colocaram seus lenços na boca para que não se ouvisse o som das suas risadas.
Os líderes do reino observavam atentamente os gestos do príncipe e se entreolhavam. Depois de três horas, e de analisar flor por flor, o príncipe sentou-se no seu trono. Em seguida, pediu que as moças fizessem uma grande roda no salão nobre do palácio. Disse que sua decisão tinha sido tomada e que a jovem que ele tirasse para dançar seria a escolhida.
Além das moças e dos líderes do reino, havia reis e nobres na lateral do salão torcendo por suas filhas. Chegou o grande momento.

A professora de filosofia, mais uma vez, dirigiu-se aos seus alunos e perguntou:
— Quem o príncipe escolheria? Que parâmetro usaria para encontrar sua rainha?
Os alunos ficaram perdidos. Não tinham respostas. Estavam ansiosos para saber qual era a decisão. Sofia continuou. O príncipe foi para o meio do salão. Passou seus olhos sobre a roda de mulheres e, para surpresa de todos, foi até a jovem que não tinha flor nenhuma no vaso, beijou suas mãos e, emocionado, disse-lhe:
— Qual seu nome?
Com os lábios trêmulos, ela lhe disse:
— Priscila.
— Minha rainha! Priscila, você aceita dançar comigo e ser minha esposa? — falou com suavidade.
Priscila caiu em prantos. Todos estavam perplexos. O burburinho foi geral. Ninguém entendeu sua atitude. Os ministros e sábios achavam que o príncipe estava delirando. Os generais pensaram que ele estava brincando.
Então, calmamente, explicou em voz alta:
— Para se tornar uma rainha, é preciso cultivar uma flor muito especial: a flor da transparência, da cumplicidade, da honestidade diante de si mesma. Sem tal característica não é possível amar, governar, liderar, ser fraterno e justo. Todas as sementes que entreguei a vocês eram estéreis e delas não poderia nascer uma flor. Portanto, a única pessoa que foi transparente, enfrentou sua vergonha, frustração, deboche e provou seu amor incondicional por mim foi a Priscila.
Em seguida, num momento de rara inspiração, ele completou:
— Seu vaso não precisa de flor, pois ela representa a flor que não nasceu.
Os sábios do reino ficaram boquiabertos, jamais viram tanta sabedoria. Os ministros, rígidos e interesseiros, ficaram assombrados com a inteligência de seu rei. Entenderam que estavam diante de um dos homens mais sublimes que já conheceram. Os demais presentes, inclusive a maioria das outras pretendentes caíram em aplauso. Aplaudiram a inteligência do rei e a sensibilidade e transparência da rainha.

Priscila foi generosa com quem a maltratou, foi delicada com quem a perseguiu. Foi digna da coroa que carregava em sua cabeça, porque já havia um tesouro em sua personalidade. Sabia que uma rainha não era mais importante do que um súdito, pois conhecia a dignidade de cada ser humano.
História extraída do livro: "Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes" de Augusto Cury


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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Filho Pródigo

Volte para o Pai. Ele te espera de braços abertos.



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VALORIZANDO OS PAIS


Um herói na cadeira de rodas

Havia um homem de 38 anos, que tinha enormes cicatrizes no rosto. Seu nome era Guilherme. Suas cicatrizes eram tão salientes que lhe deformavam a face. Em qualquer ambiente social em que ele entrava as pessoas ficavam chocadas com a sua aparência. Além disso, era paraplégico, andava numa cadeira de rodas. Guilherme era pai de Rodolfo, um garoto de 14 anos.
O jovem Rodolfo morria de vergonha que as pessoas vissem o rosto mutilado do seu pai. O menino cresceu tentando escondê-lo. Não convidava seus amigos para freqüentar sua casa, não o chamava para participar das reuniões e festividades da escola. O pai percebia as reações do seu filho e se calava.
Certa vez, Rodolfo contraiu uma forte gripe e faltou à aula. Nesse dia, um professor pediu para os alunos fazerem um trabalho em grupo que deveria ser entregue no dia posterior. Era uma luta contra o relógio. O grupo de Rodolfo, preocupado com a urgência do trabalho, apareceu de supetão na casa dele para avisá-lo. A mãe os recebeu e os introduziu na sala. Em seguida, foi chamar Rodolfo, que estava em seu quarto.
De repente, apareceu o senhor Guilherme numa cadeira de rodas. Ao olhar a sua face, os alunos receberam um choque. Em seguida, apareceu Rodolfo, que ficou abalado ao ver seus colegas com os olhos vidrados na face de seu pai.
— Não se preocupem, eu sei que sou bonitão! — disse o senhor Guilherme, bem-humorado, tentando dissipar o espanto do seu filho e de seus colegas.
Eles sorriram, mas Rodolfo não relaxou. Queria fugir da sala, mas não era possível, o drama era inevitável. Seus colegas perceberam a doçura de um homem mutilado pela vida. Rodolfo estava tão acostumado a ver os defeitos exteriores do seu pai que nunca o enxergara como uma pessoa sociável e cativante. Seus preconceitos impediam-no de ver a beleza escondida atrás das cicatrizes do seu pai.
Enquanto faziam o trabalho, os alunos tiveram algumas dúvidas. Resolveram pedir ajuda para o senhor Guilherme, que prontamente os atendeu e os deixou admirados com sua fantástica cultura. Ele lia mais de um livro por semana. Após terminar o trabalho, os colegas de Rodolfo gostaram tanto do seu pai que continuaram fazendo perguntas a ele. De repente, alguém fez uma pergunta fatal.
— Por que o senhor está numa cadeira de rodas? Como surgiram essas cicatrizes?
Rodolfo ficou vermelho, desejou esconder-se debaixo do sofá. Guilherme e sua esposa guardavam um segredo a esse respeito. Sabiam que um dia teriam de contar a verdade para Rodolfo. Esperaram que ele crescesse. Ultimamente os pais comentavam que seu filho já podia saber o segredo, mas não decidiram o momento.
Diante da pergunta feita por um dos alunos, os pais de Rodolfo se entreolharam. A mãe movimentou a cabeça e fez um sinal para o senhor Guilherme, estimulando-o a contar um dos mais importantes capítulos da sua história.
Com a voz embargada de emoção, o pai começou a contar uma intrigante história:
— Meu filho, quando você tinha dez meses de idade, fomos passear num hotel-fazenda. O hotel era lindo, todo feito de madeira. Eu e sua mãe fomos fazer uma longa caminhada e deixamos uma babá cuidando de você. De repente, vimos ao longe labaredas de fogo na direção do hotel.
Após uma pausa, o senhor Guilherme continuou:

— Apressadamente, fomos ao local e vimos o hotel em chamas. O fogo havia-se alastrado rapidamente. Procuramos você e não o achamos. Ao ver a babá sozinha, entramos em pânico. Ela o havia abandonado para ir à piscina e teve medo de entrar no hotel para resgatá-lo. O tumulto era grande. As estruturas ameaçavam desabar.
Rodolfo estava atônito. Parecia estar vendo a cena.
— Desesperado, tentei entrar no hotel. Algumas pessoas me seguraram dizendo que era loucura, pediram-me para esperar os bombeiros que em breve chegariam. — E fitando, Rodolfo, seu pai acrescentou: — Sua vida era mais importante que a minha. Poderia morrer, mas lutaria por você.
O filho não suportou. Começou a chorar diante dessa dramática história. Nesse momento, uma colega o abraçou. O senhor Guilherme continuou:
— O calor era insuportável. Comecei a tossir muito. Em meio à fumaça e ao fogo eu felizmente o alcancei. Você chorava inconsolado. Eu o abracei, o protegi e bati em retirada. Quando estava para sair do hotel, tropecei num objeto no meio do caminho. Os bombeiros, que haviam chegado, o resgataram, mas, antes que me socorressem, uma viga central desabou sobre minhas costas, fraturando minha coluna. Com a queda, meu rosto tocou em brasas vivas e se queimou.
O senhor Guilherme parou a narrativa para enxugar suas lágrimas. Em soluços, ele disse com sensibilidade inigualável:
— Eu sei que as pessoas se espantam com minha face. Mas as cicatrizes que abalam as pessoas é o sinal do amor intenso que tenho por você.
Rodolfo, que havia derramado algumas lágrimas, começou a chorar em voz alta. Se antes sentia vergonha do rosto deformado do seu pai, agora estava sentindo vergonha do seu egoísmo. Em prantos, perguntou:
— Por que vocês não me contaram essa história antes?
— Eu e sua mãe resolvemos não lhe contar a verdadeira história para que você nunca achasse que por sua causa eu sou um paralítico e deformado. Queríamos que você vivesse a vida intensamente e sem traumas. Tinha medo de que você não voasse alto, por ter pena de mim. Não queria que sua história fosse amarrada nas minhas limitações e em meus sofrimentos. Se eu errei, perdoe-me.
Rodolfo recordou de todas as vezes que tentava esconder seu pai dos seus amigos. Ele conhecia suas cicatrizes, mas não o conhecia por dentro. Entendeu que foi injusto e superficial. Profundamente arrependido, saiu da condição de um filho comum para ser um filho brilhante. Olhou nos olhos do seu pai e, como se visse o cerne do seu coração psíquico, expressou:
— Papai, eu é que peço perdão. Eu não o conhecia, mas agora meus olhos o vêem. Eu tinha vergonha de você, mas agora vejo que por detrás dessas cicatrizes há um herói que me amou intensamente e lutou por mim com todas as suas forças — falou Rodolfo, num profundo estado de imersão emocional.
Os seus colegas também não contiveram a comoção. Olharam para suas vidas e, num momento de reflexão, descobriram que conheciam pouco os seus próprios pais.
Em seguida, o jovem Rodolfo levantou-se e abraçou seu pai como nunca o fizera. Raramente um abraço foi tão comovente. Depois desse gesto, fez outro gesto que seu pai jamais imaginou que fizesse: beijou as suas cicatrizes.
O pai sabia que o filho o desprezava, mas tinha esperança de que um dia ele retornaria para seus braços. As imperfeições da face do seu pai, que lhe causavam aversão, tornaram-se a fonte mais excelente de orgulho. Desse modo, tornaram-se grandes amigos, escreveram uma nova história.

História extraída do livro: "Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes" de Augusto Cury
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Como você tem tratado seus pais?

Já pensou sobre tudo que eles fizeram e renunciaram por você?




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O SENTIDO DA VIDA


Qual é o sentido da vida?
Durante séculos e séculos esta perguta tem sido o dilema de toda humanidade. Na tentativa de respostas, surgiram inúmeras teorias e argumentos. Alguns coerêntes, outros absurdos, mas quero saber sobre você adolescente. Você já se fez esta pergunta? Vamos um pouco além. Voce já respondeu esta pergunta?

É refletindo a respeito deste assunto que formamos nossas opiniões, e que consequentemente determinarão nossos passos. Portanto desejo que pense sobre isso e tenhas suas opiniões.

Não quero aqui dar uma resposta exata e dizer qual o sentido da vida. Creio que isto pode se levar muito tempo para entender; mas quero deixar algumas reflexões sobre a forma de viver a vida.

Esta geração de adolescente tem aprendido muitas coisas, mas infelizmente não foi ensinado a arte de viver e a forma de buscar o sentido da vida. É ensinado a consumir o play station 3, o ipod, e as roupas de marca mas não a arte de pensar e de amar. Tem sido ensinados a desfrtutar de um falso prazer imediato mas não de uma vida estruturada e feliz. Tem sido ensinado a amar as fantasias e mundos encantados mas não a enfrentar os fatos da vida. A desejar o sucesso mas sem saber lidar com o fracasso. A simular sentimentos na internet sem expressá-los na vida real. E assim por diante...

Como disse certo sábio “A vida é um grande livro, mas pouco ensina para quem não sabe ler... ”; infelizmente existem muitos analfatos neste sentido. Nesta fase da vida, dos 12 aos 17 anos, muitas convicções serão formadas e valores edificados, portanto é necessário que você adolescente aprenda sobre a vida e com a vida. Aprenda com os erros dos outros e supere os seus próprios. Ame-se e exerça o amor; e procure sempre agradar a Deus antes de agradar aos homens.

Para milhões de pessoas, a vida vale tão pouco. Para uns, uma conta bancária, para outros, uma ideologia política, para outros a roupa que veste ou o carro que anda. Mas espero que você veja a a vida como uma oportunidade de definir a eternidade e mostrar a gratidão ao Grande Invetor e Arquitedo que nos concedeu a oportunidade de existir.

Você pode demorar algum tempo ainda para ter uma resposta exata sobre o sentido da vida, mas saiba que você já pode desfrutar o melhor da vida seguindo as instruções do Autor e Criador dela. (Leia a bíblia para saber mais..).

Duas frases para pensar:

A vida aqui na terra é belíssima, mas brevíssima e deve ser vivida de maneira sábia.

Não tenham medo da vida, tenham medo de não vivê-la plenamente.


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MUDANDO MINHA GERAÇÃO


Me sinto envergonhado quando leio a história de caras como os da banda dos beatles. Quatro jovens adolescentes influenciaram uma geração inteira com suas música (idéias), vestimentas, corte de cabelos, linguagem, etc. Os caras venderam mais de 1,5 bilhões de discos com mentiras de uma cosmoviões oriental desencadeando um misticismo no mundo, e nós que conheçemos a única verdade não influenciamos nem o nosso colega de classe.

Isso me leva a questionar o tipo de convicção que temos das verdades cristãs. Por que não vivemos o que Paulo aconselhou aos romano dizendo: E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Nossa acomodação e omissão mostra que temos engolido o mundo em vez de questioná-lo e repudiá-lo. Temos o exemplo do nosso mestre Jesus que fez tudo diferente do povo de sua época. Ele amou as pessoas, ajudou os necessitados, mostrou a salvação e se deu pelos amigos. Mas hoje nós cristãos imitamos o mundo; amamos as coisas em vez das pessoas, excluímos os necessitados, exibimos nossos bens e não estamos nem aí para os outros.

Adolescente, nesse fim de ano pense um pouco sobre o tipo de cristão que você tem sido e decida mudar. Não se deixe manipular pela TV que tem sutilmente moldado nosso caráter como o diabo quer. Não se deixe levar pelas idéias contrárias à Bíblia divulgada pelos seus colegas e professores; estude bílbia, teologia, e outras ciências que lhe darão um firme alicerce; bem informado, você terá argumentos que abrirão os olhos da galera. E o mais importante; desfrute Deus! Mantenha diariamente seu contato com o Senhor e você verá boas loucuras acontecerem na sua vida.

Viva um cristianismo autêntico sem ter medo de ser diferente e traga as pessoas para seguir o caminho certo: Jesus Cristo.

Mude o mundo mudando primeiro você!


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Big Brother


“Uau, que legal, começou mais um Big Brother...”

Essa frase, infelizmente é dita por grande parte da poupulação brasileira e por um grande número de adolescentes. Mas quero refletir com você, adolescente cristão se vale a pena assistir este reality show.

O apostolo Paulo, inspirado por Deus, nos deixa uma orientação preciosa sobre o que deve encher nossa “cuca”.

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. Fl 4.8

Pare. Pense. Analize este versículo e me diga com sinceridade, quais destes princípos você encontra no programa BBB?

NENHUM; na verdade encontramos o oposto de tudo isso. Um monte de mentira, desrespeito, desonestidade, impureza, e todo tipo de lixo. A troca de valores mostrada no BBB é escandalosa e explícita.

É um programa que exalta o estereótipo em vez da essência das pessoas. Belos corpos e gente bonita mas com valores do inferno. Imoralidade, brigas , traição, ilusão, promiscuidade; tudo é normal. E a população que assiste, sem perceber vai sendo lapidada para pensar e agir da mesma forma.

Lamentavelmente a população brasileira está a cada dia ficando mais escrava das idiotices da mídia. As coisas importantes são desprezadas e as supérfulas valorizadas. A prova disso é que nas eleições governamentais, o povo não procura saber nada dos seus candidados e partidos, mas para votar nos paredões do BBB assistem e leêm tudo a respeito dos participantes.

Tudo isso é manipulação. O que importa para a Globo é encher o bolso a custa da ignorância das pessoas. Só com os contrato da rede globo com as operadoras telefônicas pelas ligações no paredão, já paga o prêmio e todos os gastos do programa, além de encher o bolso de um monte de gente.

Se não existe virtude neste programa, por que assistir? Qual utilidade o BBB vai trazer para sua vida e sua família?

Galera Teen, ouçam as palavras de Paulo, que realmente é um “Big Brother”, e gastem tempo em coisas que edificam e trazem crescimento. Em vez de perder tempo com esta porcaria, invista esses minutos com sua família, com Deus e consigo mesmo.

Os falidos espiritualmente e intelectualmente, terão nos próximos 3 meses algo para desfrutar e aprenderão a ser ainda mais promíscuos, imorais, infiéis, ganânciosos, hipócritas, mentirosos, falsos, etc. Mas espero que você, não faça parte deste grupo. Seja diferente, siga a Jesus.


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